A Fórmula 4 brasileira teve seus pilotos anunciados dia 12 de fevereiro e em maio começa oficialmente a acontecer nas pistas brasileiras
Por Gabrielle Tiepolo da Luz | Imagem via Instagram/@F4brasileira
Com estreia prevista para dia 15 de maio, a Fórmula 4 chega ao Brasil como a primeira categoria de base relevante para o futuro de pilotos brasileiros, que poderão cumprir o processo de crescimento no automobilismo sem sair do país. Serão 18 corridas, divididas em seis finais de semana, com corridas em São Paulo, onde acontecerá a estreia; Distrito Federal e Goiás. A transmissão será feita pelo canal BandSports.
Após um processo de draft, 16 pilotos foram direcionados para quatro equipes; entre eles uma menina, Aurélia Nobels, com 16 anos e norte americana. Também vão competir filhos de grandes estrelas: Fefo Barrichello e Nicolas Giaffone, ambos com 16 anos. Os pilotos também usaram o mesmo carro, o Tatuus F4-T021, menor e menos potentes que os de fórmulas européias, mas que alcançam até 250 km/h.
A Fórmula 4 tem como intuito dar mais oportunidade para jovens pilotos e fazê-los alcançar os pontos necessários para a superlicença, o que os leva para as categorias superiores e, no fim, à Fórmula 1. Com a certificação pela FIA (Federação Internacional do Automobilismo), o campeão da temporada recebe 12 dos 40 pontos exigidos desde 2016, da mesma forma como em categorias similares ao redor do mundo.
No total, o piloto tem 3 temporadas nas categorias de formação para acumular os 40 pontos mínimos. Porém, para obter esses pontos, é necessário um pagamento de 10 mil euros pela carteira e mais mil por cada ponto conquistado. Isso faz com que, mesmo a categoria brasileira sendo mais inclusiva e menos cara, ainda haja uma grande privação do esporte para grande parte da população.
Outras categorias de base
O Brasil já foi palco de algumas categorias de base com monopostos, como a Fórmula Renault 2.0 ,entre 2002 e 2006, porém nenhuma tão influente quanto a Fórmula 4 promete ser.
A categoria foi idealizada pelo CEO da Vicar, Julianelli, também organizadora da Stock Car, e conta com o lema “Pé no chão e pé na tábua”, em alusão ao ditado popular “Fé em Deus e pé na tábua”. O CEO deseja fixar o piloto em solo nacional a fim de que cheguem ao continente europeu com mais bagagem para ter mais chance de sucesso.
Publicado originalmente em portal comunicare
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